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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Brasil já teve um órgão oficial para pesquisar óvnis


Testemunha aponta local de suposto aparecimento de um óvni durante período de atuação do Sioani. Foto: Revista UFO/ Divulgação
Testemunha aponta local de suposto aparecimento de um óvni durante período de atuação do Sioani
Foto: Revista UFO/ Divulgação

Há 40 anos, em 1972, encerrava suas operações, silenciosamente, um órgão da Força Aérea Brasileira (FAB) dedicado à investigação de discos voadores. Em plena ditadura, o Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani) funcionou durante três anos, desde 1969. Ao longo do período, analisou mais de 100 casos envolvendo supostas manifestações de objetos voadores e seres extraterrestres. No Arquivo Nacional, há mais de 1,3 mil documentos produzidos pelo órgão, com textos, fotos e desenhos.
"Imenso é o noticiário da imprensa mundial sobre o aparecimento do fenômeno conhecido como 'discos voadores', que passaremos a denominar de OANI (Objetos Aéreos Não Identificados)", publicou o Sioani em seu primeiro boletim, em março de 1969.
"A partir de 1947, em ondas sucessivas, as notícias se projetam nas páginas dos jornais, a povoar a imaginação dos sonhadores, a fortalecer os argumentos filosóficos dos místicos, a aguçar a curiosidade do homem cotidiano, a ferir o ceticismo dos cientistas, a desafiar a inteligência humana para equacionamento de um problema cujos valores parecem extrapolar o quadro dimensional do mundo em que vivemos. É preciso realizar-se uma investigação metódica, científica.".
Com essa mentalidade científica, o major-brigadeiro José Vaz da Silva coordenava agentes militares e civis em ações de coleta, pesquisa, entrevista e vigília. As saídas de campo eram realizadas por três a quatro homens, que portavam câmeras fotográficas, gravadores, equipamentos de infravermelho e de ultravioleta, magnetômetro, entre outros instrumentos. Muitos entrevistados eram submetidos a testes psiquiátricos, por médicos da FAB. Evidências físicas, como amostras de solo que supostamente haviam tido contato com naves espaciais, eram analisadas no Instituto Tecnológico da Aeronáutica, em São José dos Campos (SP), e em laboratórios americanos.
Da sede, situado nas instalações do IV Comando Aéreo Regional, no bairro de Cambuci, em São Paulo, havia troca de informações e conhecimentos com projetos semelhantes de outras nações, como França e Estados Unidos que, na época, estavam extinguindo o projeto Blue Book (em português, Livro Azul) com a alegação oficial de que não havia credibilidade relevante nos casos coletados para a continuidade do programa.
Em entrevista à Revista UFO, um ex-agente civil da Sioani, Acassil José de Oliveira Camargo, conta que, nos três anos em que trabalhou no órgão, ouviu diversas histórias interessantes, mas nunca as presenciou. "Apesar de participarmos de várias vigílias noturnas em várias cidades, nós não observamos e nem registramos qualquer fenômeno", confidencia. "Pessoalmente, acredito que a maioria dos casos ufológicos relatados pode ser explicada, pois existem muitos fenômenos naturais que confundem as pessoas".
Lutando com ET
Alguns relatos, no entanto, não se constituem de produto de fenômenos da natureza, embora possam advir da imaginação. Um vigia das Centrais Elétricas de São Paulo (CESP), de Bauru, afirmou ter feito contato visual com três criaturas estranhas em uma noite de agosto de 1968. Ao abordá-los e instá-los a irem embora, o vigia "pensou que o ser estava de costas, mas estava de frente, trajava roupas escuras e apresentava apenas os olhos de fora". O aviso não funcionou, e logo o homem passou a ser agredido pelos invasores. Antes de deixá-lo, os visitantes indesejados avisaram: "Vá embora, seu vagabundo, que nós voltaremos quando esta obra terminar". Diante da ameaça, o vigia se afastou correndo, mas ainda teve tempo de observar o grupo se deslocando para dentro de uma nave no formato de uma "Kombi em pé", que alçou voo produzindo barulho "semelhante ao de fritura". Tudo isso, claro, conforme a narrativa registrada em relatório dos militares.
Ceia agitada
No Natal do ano seguinte, mais uma ocorrência peculiar. Finda a ceia de uma família de Belo Horizonte, que comemorava a data com um jantar no jardim de casa, os anfitriões começavam a recolher a mesa quando algo assomou nos céus. Por volta das 4h30, dois objetos redondos de grande luminosidade, do tamanho de bolas de futebol, voavam em alta velocidade. Um deles se distanciou enquanto o outro empreendeu acrobacias diante do casal. A história podia ser facilmente ignorada e tachada como falácia se não fosse a alta credibilidade dos donos da casa, que contaram tudo para jornais da região e chamaram a atenção do Sioani.
Operação Prato
O "Ioani", como era chamado o investigador de objetos aéreos não identificados, deixou de existir em 1972, com a extinção do órgão. Até hoje, no entanto, ufólogos brasileiros perscrutam os documentos daquela época, recentemente disponibilizados no Arquivo Nacional, em Brasília, em busca de evidências científicas que corroborem a ideia de que extraterrestres visitam a Terra de vez em quando. Segundo eles, porém, segue a luta pela liberação de supostos documentos secretos do governo, como 16 horas de filmagem da Operação Prato, de 1977, a qual rendeu diversos relatos dos próprios militares que passaram quatro meses na selva amazônica, no Pará. "Só 300 das 2 mil páginas da operação estão disponíveis", garante o jornalista e editor da Revista UFO, Ademar Gevaerd.

Fonte: noticias.terra.com.br

24 de Junho é o dia Mundial dos Discos Voadores



Dia Mundial dos Discos Voadores é celebrado em 24 de junho. Foto: Getty Images
Dia Mundial dos Discos Voadores é celebrado em 24 de junho
Foto: Getty Images
 Além do Dia de São João, 24 de junho é o Dia Mundial dos Discos Voadores. Nessa data, no ano de 1947, o piloto norte-americano Keneth Arnold avistou nove objetos rápidos e brilhantes enquanto sobrevoava o Monte Rainier, em Washington. O evento ganhou as manchetes dos jornais e deu origem à ufologia, que estuda casos como esse.

Veja relatos de óvnis
"O fato marca o momento em que o mundo despertou para essa realidade que se manifesta há milênios", afirma o jornalista e editor da Revista UFO, Ademar Gevaerd. Desde então, milhares de relatos em todo o mundo sugeriram visitas extraterrestres à Terra: avistamentos de naves, aparições estranhas em radares e até abduções. Apesar das evidências de óvnis, não há prova de que eles tenham se originado de outros planetas.
Muitas vezes, fatores terrestres explicam manifestações aparentemente de outro mundo. Fenômenos meteorológicos e astronômicos, satélites e reentrada de lixo espacial são alguns dos fatores que costumam provocar confusão. "Óvni não é igual a disco voador: dizer que qualquer fenômeno registrado no céu que ainda não foi analisado e identificado é uma nave alienígena e que tem seres lá dentro é uma aberração científica", explica o professor e historiador Hernán Mosttajo, diretor do Museu Internacional de Ufologia, História e Ciência "Victor Mostajo".
O museu, localizado em Itaara, no Rio Grande do Sul, reúne histórias e casos da ufologia. "É uma cápsula do tempo que está preservando o que um dia poderá ser comprovado pela ciência", argumenta. Faz parte do acervo material sobre o Caso Roswell, o Caso do ET de Varginha, além de duas supostas abduções envolvendo gaúchos.
A seguir, relembre 10 casos de supostas visitas extraterrestres à Terra:
Caso Roswell (EUA, 1947)
Apenas alguns dias após a visão do piloto Arnold, uma suposta nave espacial teria caído na cidade de Roswell, Novo México. Embora o governo americano negue e busque justificar o ocorrido, os relatos sugerem que a nave e os corpos dos tripulantes teriam sido resgatados pela Força Aérea Americana e levados para uma base secreta. O caso gerou alvoroço na época, além de muitas teorias da conspiração sobre o envolvimento do governo dos EUA para encobrir as provas da existência de extraterrestres.
Óvnis sobre a Casa Branca (EUA, 1952)
O caso, conhecido como "Washington UFO Incident", relata a aparição de diversos objetos voadores sobrevoando importantes edifícios da capital americana, inclusive a residência do presidente. Os óvnis foram vistos e fotografados por milhares de pessoas e o caso virou notícia nos principais jornais do país. Caças foram enviados numa tentativa frustrada de interceptá-los. Para explicar o incidente, a Casa Branca organizou a maior coletiva de imprensa desde a Segunda Guerra Mundial. Diversas explicações foram dadas, como a de que meteoros e satélites poderiam ter sido confundidos com naves espaciais.
Caso Villas Boas (Brasil, 1957)
Quando se fala de discos voadores e ETs, relatos de abduções são comuns. E o caso de um brasileiro é dos mais emblemáticos, para não dizer incomum, no que se refere ao assunto. Antônio Villas Boas, um agricultor do interior de Minas Gerais, disse ter sido abduzido por um óvni. Durante sua permanência na nave extraterrestre, Villas Boas relata ter feito parte de experimentos, que incluíam manter relações sexuais com uma ET de aparência semelhante à humana. Ele acredita ter sido usado como reprodutor, pois o ser teria apontado para ele, para a própria barriga e depois para cima. Após quatro horas de abdução, o agricultor teria retornado para a fazenda. Muitos anos depois, machas negras, explicadas pelos médicos como resultado de uma intoxicação radioativa, surgiram em seu corpo. Embora o caso tenha ocorrido em 1957, o relato só foi publicado em 1965, no periódico estadunidense Flying Saucer Review.
Caso Betty e Barney Hill (EUA, 1961)
É conhecido, embora erroneamente, como o primeiro caso de contato entre humanos e os tripulantes de um misterioso óvni. Betty e Barney Hill relataram que voltavam de viagem em New Hampshire, em 19 de setembro de 1961, quando passaram a ser perseguidos por um UFO (sigla em inglês para objeto voador não identificado) em forma de disco. Depois, em sessões de hipnose, os Hill relataram que foram abduzidos e que, dentro da nave espacial, conversaram com os tripulantes e foram submetidos a exames clínicos pelos extraterrestres. Fraude ou não, o caso é um dos mais famosos e causou furor na época.
Caso Travis Walton (EUA, 1975)
Este é um dos casos mais conhecidos de suposta abdução alienígena no mundo. O madeireiro Travis Walton teria sido abduzido por um óvni na Floresta Nacional Apache-Sitgreaves, no Arizona, na frente de cinco amigos. Após o desaparecimento de Walton, os demais relataram o caso à polícia e acabaram suspeitos de assassinato. Porém, depois de cinco dias de buscas, Travis reapareceu, a 80 km de distância, com sinais de esgotamento e desidratação e completamente desorientado. Ele acreditava ter sumido apenas por algumas horas. O Caso Walton é um dos mais curiosos, porque foi um dos poucos episódios de abdução com testemunhas oculares e cujo protagonista desapareceu por dias a fio. Além disso, tanto Walton quanto os amigos passaram por detectores de mentira, que nada apontaram. Este caso deu origem ao filme Fire in the Sky (Fogo no Céu).
Operação Prato (Brasil, 1977)
Estranhos relatos da população de Colares, no Pará, levaram a Força Aérea Brasileira a deslocar mais de 20 militares para uma operação especial: registrar e verificar ocorrências de luzes hostis e manifestações misteriosas. Munidos de câmeras fotográficas e filmadoras, os agentes não viram nada fora do comum nos dois primeiros meses. Depois, no entanto, tudo mudou: objetos luminosos se movimentando erraticamente, naves maiores do que prédios de 30 andares e depoimentos chocantes da população ribeirinha. A operação resultou em 2 mil páginas de documentos, 500 fotos e 16 horas de filme. De acordo com o jornalista Ademar Gevaerd, apenas 300 desses documentos foram divulgados pelo governo.
Suffolk (Reino Unido, 1980)
É o caso mais importante de aparição de óvni no Reino Unido, apelidado por alguns de "Roswell britânico". Em dezembro de 1980, um objeto de forma cônica foi visto pousando na floresta de Rendlesham, em Suffolk. Diversas patrulhas se deslocaram até a região e, segundo registro por rádio, o objeto voador teria levantado voo com a aproximação dos carros.
Caso Trans-en-Provence (França, 1981)
Em 8 de janeiro de 1981, um agricultor trabalhava em sua propriedade rural em Trans-em-Provence, França, quando ouviu um forte barulho e avistou um objeto voador cair perto dali. O agricultor alega ter visto o objeto levantar voo novamente, mas marcas foram deixadas no solo. A polícia ouviu o relato do homem, fez fotos e recolheu amostras. A GEIPAN (sigla em francês para Grupo de Estudo e de Informação sobre Fenômenos Aeroespaciais Não Identificados) também realizou rigorosa investigação, que acabou inconclusiva.
A Noite Oficial dos UFOs (Brasil, 1986)
Um dos casos mais interessantes do Brasil, a noite oficial dos UFOs ocorreu em maio de 1986, quando cerca de 20 objetos voadores não identificados invadiram o espaço aéreo nacional. Os óvnis foram detectados e registrados em mais de 50 radares, o que impossibilitava a justificativa de falha mecânica. A Força Aérea Brasileira (FAB) chegou a tentar perseguir e interceptar os óvnis. Na época, o então ministro da Aeronáutica, Octávio Moreira Lima, confirmou os acontecimentos em uma entrevista coletiva à imprensa.
Caso ET de Varginha (Brasil, 1996)
O caso do ET de Varginha ocorreu no interior de Minas Gerais, no ano de 1996. Duas irmãs e uma amiga garantem ter visto uma criatura marrom, com grandes olhos vermelhos e três protuberâncias na cabeça, na cidade de Varginha. Além da criatura, algumas pessoas alegaram ter visto objetos voadores não identificados na região. Assim, o Corpo de Bombeiros foi acionado e organizou um grupo de busca para o que eles julgaram ser um animal selvagem, capturado com sucesso. Segundo testemunhos, as criaturas capturadas foram levadas pelos militares brasileiros, através de um complexo sistema de transporte, para os EUA. As autoridades negam o episódio. "Na minha opinião, é o caso mais importante, porque envolve a captura de dois extraterrestres pelo exército brasileiro", aponta Gevaerd.

Fonte: noticias.terra.com.br
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